15 comentários em “Reciprocidade

    1. Eu não sei onde você quer chegar com este seu argumento, Ricardo.
      Mas saiba que, quando publiquei esta tira, recebi uma enxurrada de críticas de pessoas que pensam como você. E outra enxurrada de mensagens de pessoas que pensam como eu. É importante que você saiba que não quero mudar a opinião de ninguém. A minha tira é só um relato… um desabafo.
      O que eu não vejo sentido é você achar que eu não devo fazer tiras com pegada política (que você prefere chamar de vitimismo) só por que o cara do Brasil Paralelo debochou dela.

      Mas devo deixar aqui meu elogio a você: você parece minimamente aberto a discussões e reflexões, uma vez que segue alguém alinhado a esquerda como eu e ao mesmo tempo o Brasil Paralelo.

      1. Acompanho pessoas inteligentes, como você, Will. Inteligência não tem cor e nem bandeira. O Rasta, daquele vídeo, é um gênio também. Experimente.

        O que tentei opinar (ainda pode opinar, né? ufa!) é que você é um faixa preta quando faz tiras sobre temas universais: vovós, carrochos, tipos comuns, bichos falantes…

        Agora, nas tiras sobre o varejo da política brasileira, você ainda não se sai muito bem (“olhe pra mim, tadinho de mim…”), além de gerar a (mal)bendita da polarização.

        E você é livre, obviamente. Acredito na liberdade (quase) absoluta de expressão. Só que saiba que não dá para lidar com temas polêmicos sem… polêmica. É preciso estar preparado, a pé ou de avião.

        1. Talvez eu não me saia bem com tiras políticas. Enfim… é um assunto que, por isso mesmo, abordo pouco. Vou continuar fazendo todas as vezes que achar necessário.
          A tira que você detestou, devo dizer novamente, foi uma das minhas tiras mais compartilhadas, curtidas e comentadas no ano. Muita gente odiou. Muita gente gostou.
          É muito arrogante da sua parte achar que é BOM somente o que você gosta e concorda rsrs
          Mas nunca irei censurar seus comentários. Eu opino nas minhas tiras. Aceito de volta qualquer tipo de opinião. A sua opinião é “suas tiras políticas são vitimistas e ruins”. Eu aceito sua crítica. Mas continuarei fazendo.

        2. Deixe-me fazer uma pergunta, sr. Ricardo. O senhor diz que Acredito na liberdade (quase) absoluta de expressão. . Esse quase diz muito. Então quer dizer que o senhor é contra discursos e ações que vão contra a constituição, por exemplo os discursos golpistas dos caras em frente aos quartéis?

          1. Vamos lá, Ligeiro.

            A liberdade de expressão deve ser a mais extensa e livre possível, encontrando, claro, alguns barreiras e limites insuperáveis.

            A liberdade de expressão não deve albergar:

            1) Defesa de regimes totalitários e assassinos, como o nazismo E o comunismo. Nós só criminalizamos o primeiro. O segundo, que matou muito, mas MUITO mais, continua leve e solto no mercado de ideias (que é um grave erro, concorda?);
            2) Discriminações odiosas com base em raça, cor, etnia, credo, região etc. etc.;
            3) Convocações ao cometimento de crimes (“vamos lá matar tal pessoa”). Obviamente, isso deve ser proibido.

            Agora vou rebater especificamente a sua pergunta:

            “Então quer dizer que o senhor é contra discursos e ações que vão contra a constituição”
            Não sou, evidentemente. Ser “contra” partes da constituição (e querer a sua reforma) é absolutamente democrático: não é o que os parlamentares fazem, todos os anos, com as emendas constitucionais? E os maconheinhos (de esquerda, em sua maioria), que querem mudanças legislativas para curtirem seu vício sem repressão? E as abortitas (esquerdistas até o último cabelo azul), não intenam o mesmo?

            “por exemplo os discursos golpistas dos caras em frente aos quartéis?”

            Pergunta espertinha a sua, hein, Ligeiro? Não concordo com a sua premissa. Nessas aglomerações há desde pessoas que querem mesmo uma nova ditadura e pronto (estão errados: veja o limite n. 1 que citei acima) e há também aqueles com a legítima indignação de não aceitar serem governados por um conhecido ladrão, condenado em 3 instâncias, que só ficou elegível por uma filigrana processual. O segundo tipo, no meu sentir, é a maioria.

            Tem mais. Por acaso a sua mente sofreu um apagão dos anos de “FORA COLLOR”, “FORA FHC”, “FORA TEMER”, “FORA BOLSONARO” etc., financiados pelo “beatiful people” da esquerda? Querer que um servidor público, de qualquer escalão, como o presidente, pago com o nosso dinheiro, caia fora, é absolutamente democrático.

            Não é, cumpanhêro? kkk

        3. 3) Convocações ao cometimento de crimes (“vamos lá matar tal pessoa”). Obviamente, isso deve ser proibido.

          O que tinha de gente defendendo o assassinato de Lula no meio desta gente, quando não matando pessoas de esquerda (houve no mínimo uns 5 casos durante as eleições), creio que você está totalmente equivocado. Posa com palavras bonitas, mas no fundo é recheado de vazio político.

          1. Não entendi sua crítica, Ligeiro, pois nesse ponto eu concordo com você!

            Que o nosso povão se mata por pouca coisa (futebol, ciúmes de mulher, discussão de bar, candidadto de estimação) não é novidade nenhuma.

            Certamente tem bolsonaristas idiotizados querendo a morte do Lula ou de outros petralhas, é claro!

            Mas seja honesto: Você lembra da facada que um psolista deu no Bolsonaro? Você lembra de uma patricinha que arranhou uma suástica na barriga para lacrar?

            Pois é. Há muitos idiotas (e criminosos) em ambos os lados.

            A diferença é que a direita, como visão de mundo, é bem mais realista e bem menos “diabólica” que o esquerdismo. Explico.

            Queremos inocentes vivos e criminosos mortos. Vocês, livre assassinato de fetos e “penas alternativas” para criminosos.

            Queremos trabalho e ascendência social por mérito. Vocês querem igualitarismo artificial, por meio de confisco e impostos absurdos.

            Queremos saúde e virtude. Vocês, livre acesso a drogas e apologia de sociopatias diversas.

            Deixe-me então com o meu “vazio politico” e fique voce com sua riquíssima doutrina coletivista do fracasso… Cuba, Venezuela e agora Argentina que o digam…

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