21 comentários em “Maria Chiquinha & Genaro, meu bem

  1. Cronica bem inteligente.
    Que bom é perceber que há poucos anos atrás essa música tava de boa, e que Genaro iria muito longe…
    E hoje a Chiquinha não dá chance dele passar por cima dela e ir tão longe assim.
    e claro, infelizmente, ainda haverá por um tempo aquele que refuta seu direito com uma piadinha e depois de exposto se esconde na famosa “era só uma brincadeira”

  2. Também sou a favor de Mamonas, também não me apego a todas as letras. Mas desculpa, dozer que é mimimi hoje, que é só humor.

    Resumo isso com o ditado antigo que “pimenta no dos outros é refresco”

    Duvido de qualquer um que seja os motivos da piada que encare isso cotidianamente como só humor. Por trás do só hu-mor tem muita dor.

  3. Genial é ver crianças de sete anos de idade cantando uma música que faz apologia ao adultério, assassinato e necrofilia… Imagina isso hoje…

    Para descobrir, pegue um violão e faça a seguinte nota três vezes:

    ———————-
    | | | O | |
    ———————-
    | O O | | |
    ———————-
    | | | | | |
    ———————-
    | | | | | |

    (ASCII art, a gente vê por aqui!!)

  4. imagina um show de MAMONAS ASSASSINAS hoje em dia, o que daria de processo por apologia a homofobia, machismo, sexismo e por ai vai… pio neh… já teve tirinha sobre isso… alguém lembra???!!!

      1. Acho que seriam acusados sim. Efeito Bolsonaro: diriam os acusadores que os Mamonas insinuaram que gay não é gente… Enfim, pra quem quer pretexto de acusação, um ponto fora do texto vira frase, contexto e prova cabal!

      2. Tudo depende dos olhos de quem está vendo, pra vc a música defende gays “tb é gente” pra algum mussumano ou gaúcho tem a parte do não tente disfarçar ou o faça sua barba… Pra outros é só uma música que toca em festa de casamento e 15 anos quando tá todo mundo doido… Enfim como disse a maldade – ou mimimi – está nos olhos de quem vê…

    1. Na verdade não, as letras deles justamente são uma crítica sobre isso. Eles fizeram no passado o que está se fazendo hoje em dia, só que poucos entenderam, acho.

      1. Nem tudo era crítica. Nem tudo era “conscientização”. Tinha bastante coisa estereotipada. (“gaúcho tbm pode. não tem que disfarçar”, “tava ruim lá na bahia, profissão de boia-fria”) Coisa que eu acho que seria criticada hoje sim. Mesmo assim eu era (e ainda sou) fã.

        1. Exatamente. Por trás das críticas ou esteriótipos, ou o que fosse era só humor – ácido as vezes – mas só humor… coisa que essa geração mimimi não entenderia.

          O mesmo aplicado aos trapalhões na época com o Mussum e o Zacarias… Piadas e besteirol sem ofender ninguém…

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *